Plebiscito Nacional contra a ALCA - TRÊS VEZES NÃO

A CNBB, em conjunto com diversas ONGs, preocupadas com a situação em que vive nosso País, está organizando o Plebiscito Nacional sobre a ALCA, convidando o povo brasileiro a participar desta discussão e explicando porque somos contra a implantação da Alca.

O Governo Brasileiro NÃO deve assinar o tratado da Alca - Área de Livre Comércio das Américas, porque este tratado transformará o País em uma colônia e aumentará a pobreza. O tratado é um contrato comercial, proposto pelos EUA. É baseado na experiência da Alcan (praticado pela América do Norte desde 1994). Nesses 8 anos, o número de pobres no México aumentou de 49% para 75%.
Quem ganha com este contrato são as grandes empresas estrangeiras, pois a América Latina é um grande mercado a ser conquistado e controlado. Nossas economias serão entregues a essas empresas, que terão mais poder que as leis e o governo brasileiro. Como conseqüências teremos o fechamento de nossas empresas, o desemprego, o fim das leis trabalhistas, e a privatização da saúde, educação, água, etc.
O México e o Canadá já perderam várias causas para as grandes empresas. Assinar este contrato é submeter-se aos interesses particulares.

O governo NÃO deve continuar participando destas negociações, pois as mesmas são uma armadilha que vai enredando o país. A cada acordo, fica mais difícil a evitar a participação do País na Alca, uma vez que no momento de ser firmado, a negociação já foi fechada anteriormente. Este processo foi iniciado em 1994 (Miami), e deverá ficar pronto em 2004, para entrar em vigor em 2005.
Os termos do acordo favorecem às grandes empresas, ignorando leis trabalhistas, ambientais em nome do investimento. Teremos que aceitar termos impostos que foram acordados em segredo e sem nenhuma participação da sociedade, o que fere a soberania nacional, que é a capacidade de definirmos nosso próprio caminho.

O governo NÃO deve entregar parte de nosso território - Base de Alcântara - para controle militar dos EUA, porque nenhum país que seja soberano entrega parte de seu território para outro, ainda mais para a instalação de uma base militar estrangeira. A base será para uso exclusivo dos Estados Unidos e o acordo impede que qualquer brasileiro, (inclusive membros do governo e das Forças Armadas brasileiras) tenha acesso a base sem autorização norte-americana. Não podemos permitir uma base militar na porta de entrada da Amazônia, além de colocar em risco as comunidades remanescentes de Quilombos que há mais de 200 anos vivem na região.

JUPIC -Justiça e Paz e Integração com a Criação

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