Grande Marcha abre o Fórum Social Mundial

Esperava-se cerca de 80 mil participantes, mas já passa de 100 mil, procedentes de mais de 159 países.

A abertura do Fórum Social Mundial (FSM) partiu do cais do Porto e pós 5 km de caminhada chegou à Praça dos Operários. O último FSM centralizado foi em Nairobi (África), por isso, os representantes de 500 organizações africanas presentes receberam os indígenas da Pan Amazônia em cerimônia oficial e participaram conjuntamente de uma Ceia Sagrada. A população Indígena terá posição destaque nesta edição do FSM.

A Amazônia é a floresta mais rica e preservada do mundo, motivo pelo qual foi escolhida para esta nona edição do FSM. Um dos temas centrasi será o das mudanças climáticas e da necessária e urgente preservação ambiental.

O Sindicato dos Engenheiros do Rio de Janeiro (RJ) está promovendo para hoje, dia 28, uma discussão de propostas para um plano global de metas para a região amazônica.
As atividades do FSM ocorrem nos dois “campi” da Universidade Federal do Pará e da Universidade Rural da Amazônia com cerca de 2.400 atividades autogestionadas.
 
A atual crise financeira será outro dos temas centrais. Tenta-se, mais uma vez, penalizar quem trabalha forçando a pagar o preço pelos desmandos de especuladores, banqueiros, executivos que sempre nadam no luxo às custa de quem trabalha. “Com a crise financeira, de repente apareceram trilhões de dólares que estavam aí e que poderiam ter sido usados para reduzir a pobreza, para investir em energias renováveis, para promover educação, saúde e habitação de qualidade para toda a humanidade”, declarou Oded Gragew na coletiva para a imprensa.
 
Denise Lobato Gentil e Gilberto Maringoni declararam com muita propriedade: “Enquanto defende redução de salários e de direitos, o patronato recebe do Estado o seguinte: empréstimos a juros subsidiados, redução do depósito compulsório para os bancos elevarem a própria liquidez, leilões de dólares para cobrir aplicações cambiais especulativas, rápida disponibilidade de crédito para montadoras, setores agrícola, de construção civil e exportador, redução do IOF e do IPI e o socorro a empresas endividadas no exterior. Ou seja, ao primeiro sinal de dificuldades, os senhores correm atrás de dinheiro público. Ao mesmo tempo pontificam o oposto para o trabalhadores, como fez o vice-presidente da GM do Brasil, José Carlos Pinheiro Neto: `Quem garante emprego é o mercado´. Mercado nos olhos dos outros é refresco.” 
 
Ao contrário de Davos que apresentam hotéis e restaurantes vazios, em Belém, desde outubro já não havia vagas. Milhares de famílias abriram suas casas para hospedagens solidárias. 
 
Mas o FSM apontará saídas e fará suas exigências.
 
UM OUTRO MUNDO É POSSÍVEL.
 
                                                  Iolanda Toshie Ide

Convento Santíssima Trindade

REDES

EVANGELHO

CONHEÇA O VIVAT

ACESSE SEU WEBMAIL

Newsletter

SSpS - Missionárias Servas do Espírito Santo - Província Stella Matutina - Todos os direitos reservados
Rua São Benedito, 2146 - Santo Amaro - São Paulo - SP | Tel. (11) 5547-7222