10 de dezembro
Neste Dia Internacional dos Direitos Humanos, estaremos em ação durante 24 horas, no mundo inteiro, por direitos iguais entre mulheres e homens, meninas e meninos.
Um mundo regido pela democracia não é possível se as mulheres, mais de 50% da população mundial, não tiverem seus direitos respeitados.
A respeito da grande participação no trabalho formal, os salários são, em média, 30% inferiores aos dos homens, mesmo quando a escolarização é maior. Nas carreiras, as mulheres têm sido preteridas.
Não pretendemos permanecer apenas nas denúncias das desigualdades. Nossa ação, ao longo dos anos, tem como foco principal a luta contra o patriarcado, que é a matriz das desigualdades entre homens e mulheres.
Uma atuação contundente está em curso, mas por falta de cobertura pelos meios de comunicação social, tem-se a impressão que as mulheres não se mobilizam. Neste ano, a Marcha Mundial das Mulheres propôs um ativismo no mundo todo, durante 24 horas, do nascer ao pôr do sol, percorrendo os países do oriente ao ocidente.
Neste ano, estamos dando ênfase à luta das mulheres palestinas pelo direito à terra, à água, contra as agressões israelenses.
Nosso ativismo vai contra a mercantilização do corpo e da vida das mulheres, contra a violência de que têm sido alvo, pela soberania alimentar, contra o racismo, por um ambiente em que todos e todas possam viver saudavelmente, inclusive plantas, animais e toda biodiversidade.
Iolanda Toshie Ide