1 000 Mulheres para o Prêmio Nobel da Paz

O projeto 1.000 Mulheres para o Prêmio Nobel da Paz 2005, encabeçada pela Fundação Suíça Pela Paz e Associação 1.000 mulheres, que foi criada especialmente para essa finalidade. Esse projeto possui coordenadoras em 225, que desde 2003 coordenam a indicação de nomes de mulheres com histórico de ações ligadas aos direitos humanos, proteção de crianças, contra toda forma de discriminação e violência, contra guerras eliminação da pobreza, manutenção do meio ambiente, formulação de uma ordem econômica e social justa, promoção da paz, mediação de conflitos, ampliação do acesso aa saúde e educação, entre outros. O Brasil, cujo projeto é coordenado por Clara Charf, terá direito a poderá indicar 31 mulheres, até 30 de maio do presente ano.

Nobel da Paz para Shirin Ebadi
O Prêmio Nobel da Paz foi criado 1901 e, desde então, é concedido anualmente a uma personalidade que tenha se destacado na defesa de causas humanitárias. Poucas de nós sabemos, porém, que a última pessoa a ser homenageada com esse prêmio foi uma mulher, Shirin Ebadi, representante do Islã. Shirin foi, uma das primeiras mulheres a alcançar o cargo de juiz, no Irã. Depois da revolução islâmica no país, ela teve que deixar esse cargo. Como advogada e juíza, além de escritora, defendeu os direitos humanos, sobretudo das mulheres e das crianças, advogando-lhes melhores condições de vida no Irã e além fronteiras. Autora de vários livros sobre direitos humanos, defendeu familiares de escritor@s e intelectuais assassinados em seu país. Shirin Ebadi continua no movimento por um islamismo fundado numa convivência humanista e democracia, na liberdade religiosa e de expressão. É fundadora e lidera a Associação de Apoio aos direitos das Crianças
Vale lembrar que nesses cento e dois anos de sua existência, apenas 11 mulheres foram homenageadas com o Prêmio Nobel da Paz.
Ir. Edni Gugelmin, SSpS

Milhões de mulheres investem diariamente na paz
Preocupam-se com os sobreviventes, realizam a reconstrução e criam uma nova cultura de paz. Substituindo todas estas mulheres 1000 delas receberão o prémio Nobel da paz 2005. Este prémio político indo assim demonstrando que o trabalho destas mulheres è precioso e exemplar.
Mas apesar de todos os esforços por elas desempenhados torna-se para muitas um trabalho de paz não reconhecido, nada de significativo, banalizando o seu serviço volontário: Desde que em 1901 foi criado o prémio Nobel da paz, só foram homens – e 11 mulheres – que receberam este prémio. Também nas conversações de paz há ainda muito mais warlords do que peacequeens que contratam e decidem sobre novas estruturas políticas, sobre a reconstrução e a segurança. Simultaneamente as mulheres demonstram diariamente como são capazes, com as suas experiências e competências, de desenvolver e realizar de uma maneira eficaz programas para a paz.
No meio disto estão mulheres de todo o mundo, indipendentemente de todas as camadas sociais – a camponesa, a professora, a artista ou a mulher da política – que investem para um futuro sem violência. Elas têm cada uma a sua própria história e origem que lhes oferecem imensas possibilidades ou no contrário poucas hipóteses. Para quê estas histórias assim como este trabalho sejam finalmente feitas visiveis, 1000 retratos destas mulheres têm de dar a volta do mundo. As 1000 estratégias respectivas para resolver os conflitos fornecem também importantes impulsos para a o estudo dos conflitos e para a política da paz. Por isso o projecto è acompanhado scientificamente. E por fim novas redes da paz serão criadas e redes existentes serão fortificadas.
fonte: www.1000peacewomen.org

Indicações para o projeto 1.000 Mulheres ao Nobel são prorrogadas
29.abril/2004 - Brasil – Adital - O prazo final para enviar indicações para o Projeto 1.000 Mulheres para o Nobel da Paz foi prorrogado para o próximo dia 30 de maio. O objetivo do projeto, de acordo com a organização, é reconhecer o "trabalho de paz" realizado por mulheres de todo o mundo. Desde que o Prêmio Nobel da Paz foi criado, em 1901, apenas 11 mulheres o receberam.
"As mulheres demonstram diariamente como são capazes, com as suas experiências e competências, de desenvolver e realizar de uma maneira eficaz programas para a paz", afirma a organização. O Brasil, por exemplo, pode indicar 31 mulheres, com histórico de ações ligadas aos direitos humanos, contra a violência, as guerras, todas as formas de discriminação, etc., realizadas em qualquer parte do território nacional.
A iniciativa de uma candidatura coletiva de mulheres é endossada por 225 países. O conceito de paz do projeto não se limita à rejeição da guerra e inclui outros aspectos da vida – o social, cultural, político, econômico, ambiental. As mulheres indicadas podem atuar na promoção e defesa dos direitos humanos; proteção de crianças, mulheres, deficientes e outros grupos de risco; eliminação da pobreza; preservação e manutenção do meio ambiente; combate à violência e a todas as formas de discriminação; formulação de uma ordem econômica e social justa; promoção de negociações de paz e mediação de conflitos; ampliação do acesso à saúde e educação; documentação de crimes de guerra e violações de direitos humanos; e ação contra a proliferação de armas.
fonte: [ADITAL] Agência de Informação Frei Tito para a América Latina - www.adital.org.br

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